10 resultados para cardiopatía isquémica

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A síndrome ocular isquêmica (SOI) ocorre devido à hipoperfusão ocular crônica secundária à obstrução da artéria carótida. O quadro clínico inclui, entre outros, retinopatia proliferativa similar a retinopatia diabética. A SOI deve ser considerada principalmente nas retinopatias proliferativas unilaterais ou muito assimétricas e nos casos refratários ao tratamento por fotocoagulação. A indicação da endarterectomia nos pacientes com SOI isolada não é bem definida. Este trabalho relata uma paciente com SOI simulando retinopatia diabética proliferativa unilateral e tratada por endarterectomia.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Identificar a prevalência da doença isquêmica do coração em adultos e fatores associados. MÉTODOS: Estudo epidemiológico transversal de base populacional, conduzido em amostra ponderada de 2.471 adultos de ambos os sexos e com 30 anos ou mais residentes em Ribeirão Preto, SP, em 2007. A prevalência da doença foi estimada por pontos e por intervalos com 95% de confiança (IC95%), após a aplicação do Questionário Rose. Para a identificação de fatores associados (fatores sociodemográficos, de riscos cardiovasculares e relacionados ao acesso a serviços e ao padrão de atividade física), razões de prevalências brutas e ajustadas foram estimadas por meio da regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de doença isquêmica do coração foi maior no sexo feminino que no masculino, em todas as faixas etárias. No modelo final permaneceram independentemente associadas ao desfecho as seguintes variáveis: ter trabalho (RP = 0,54 [0,37;0,78]); antecedentes familiares de doença isquêmica do coração (RP = 1,55 [1,12;2,13]); hipertensão arterial (RP = 1,70 [1,18;2,46]); saúde autorreferida (RP = 2,15 [1,40;3,31]); duração do hábito de fumar (3° terço) (RP = 1,73 [1,08;2,76]); circunferência da cintura alterada (RP = 1,79 [1,21;2,65]) e hipertrigliceridemia (RP = 1,48 [1,05;2,10]). Teste de tendência linear para as RP nas categorias da variável saúde autorreferida apresentou significância estatística (p < 0,05). CONCLUSÕES: Além da elevada prevalência de doença isquêmica do coração, os fatores associados ao desfecho são quase todos modificáveis e passíveis de intervenção por meio de políticas públicas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVOS: O estudo visou verificar a ação renoprotetora da sinvastatina em modelo animal de isquemia/reperfusão por 30 minutos. MÉTODOS: A isquemia foi obtida por meio do clampeamento dos pedículos renais bilaterais por 30 minutos, seguida de reperfusão. Ratos Wistar, machos foram usados pesando entre 250-300g, distribuídos nos seguintes grupos: SHAM (controle, sem clampeamento renal); Isquemia (isquemia renal por 30 minutos); Isquemia+Estatina (sinvastatina 0,5 mg/kg, via oral durante três dias). A função renal (clearance de creatinina, método de Jaffé), a osmolalidade urinária, os peróxidos urinários foram avaliados. RESULTADOS: Os resultados mostraram que a estatina melhorou a função renal, a osmolalidade urinária e reduziu a excreção de PU. CONCLUSÃO: Em síntese, o estudo confirmou o efeito renoprotetor da estatina, com ação antioxidante de proteção renal.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Devido às suas ações anabólicas, os esteroides anabolizantes (EAs) são usados por atletas para melhorar o desempenho físico, mas seu uso vem sendo crescente também entre indivíduos que praticam atividade física como forma de lazer, com o simples objetivo de melhorar a aparência física. Os usuários de EAs fazem uso de doses suprafisiológicas, que podem levar ao aparecimento de sérios efeitos colaterais, como os prejuízos cardiovasculares, o que faz do uso indiscriminado e abusivo um importante problema de saúde publica. Com isso, a presente revisão tem como objetivo despertar o interesse dos leitores e professores de Educação Física pelo EA e os perigos, muitas vezes ocultos, associados ao uso indiscriminado dessas drogas, principalmente sobre o sistema cardiovascular.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Objective: To evaluate the association between Apgar scores of less than seven at five minutes (AS(5min) < 7) and antenatal factors and postnatal outcomes. Methods: A retrospective cohort and case-control study of 27,252 consecutive term newborns in a low risk obstetrical population between January 2003 and December 2010. Maternal and infant databases were reviewed from all cases with AS(5min) < 7 (n = 121; 0.4%) and 363 cases with AS(5min) >= 7 at 5 minutes who were randomly selected by a computer program. The main outcomes were neonatal death, newborn respiratory distress, need for orotracheal intubation and neonatal intensive care unit (NICU), and hypoxic-ischemic-encephalopathy. Results: After multiple regression analysis, repeated late decelerations on cardiotocography (OR: 2.4; 95% CI: 1.4-4.1) and prolonged second stage of labor (OR: 3.3; 95% CI: 1.3-8.3) were associated with AS(5min) < 7, as well as neonatal respiratory distress (OR: 3.0; 95% CI: 1.3-6.9), orotracheal intubation (OR: 2.5; 95% CI: 1.2-4.8), need for NICU (OR: 9.5; 95% CI: 6.7-16.8), and hypoxic-ischemic-encephalopathy (OR: 14.1; 95% CI: 3.6-54.7). No other antenatal factors were associated with AS(5min) < 7 (p > 0.05). Conclusion: Repeated late decelerations and prolonged second stage of labor in the low-risk population are predictors of AS(5min) < 7, a situation associated with increased risk of neonatal respiratory distress, need for mechanical ventilatory support and NICU, and hypoxic-ischemic-encephalopathy.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Objective: To evaluate the neuroprotection of mild hypothermia, applied in different moments, in temporary focal cerebral ischemia in rats. Methods: Rats was divided into Control (C), Sham (S), Ischemic-control(IC), Pre-ischemic Hypothermia (IH1), Intra-ischemic Hypothermia (IH2), and Post-ischemic Hypothermia (IH3) groups. Morphometry was performed using the KS400 software (Carl Zeiss (R)) in coronal sections stained by Luxol Fast Blue. Ischemic areas and volumes were obtained. Results: Statistically, blue areas showed difference for C vs. IC, IC vs. IH1 and IC vs. IH2 (p=0.0001; p=0.01; p=0.03), and no difference between C vs. S, IC vs. IH3 and IH vs. IH2 (p=0.39; p=0.85; p=0.63). Red areas showed difference between C vs. IC, IC vs. IH1 and IC vs. IH2 (p=0.0001; p=0.009; p=0.03), and no difference between C vs. S, IC vs. IH3 and IH1 vs. IH2 (p=0.48; p=0.27; p=0.68). Average ischemic areas and ischemic volumes showed difference between IC vs. IH1 and IC vs. IH2 (p=0.0001 and p=0.0011), and no difference between IC vs. IH3 and IH1 vs. IH2 (p=0.57; p=0.79). Conclusion: Pre-ischemic and intra-ischemic hypothermia were shown to be similarly neuroprotective, but this was not true for post-ischemic hypothermia.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJECTIVE: To analyze cause-specifi c mortality rates according to the relative income hypothesis. METHODS: All 96 administrative areas of the city of Sao Paulo, southeastern Brazil, were divided into two groups based on the Gini coefficient of income inequality: high (>= 0.25) and low (<0.25). The propensity score matching method was applied to control for confounders associated with socioeconomic differences among areas. RESULTS: The difference between high and low income inequality areas was statistically significant for homicide (8.57 per 10,000; 95% CI: 2.60; 14.53); ischemic heart disease (5.47 per 10,000 [95% CI 0.76; 10.17]); HIV/AIDS (3.58 per 10,000 [95% CI 0.58; 6.57]); and respiratory diseases (3.56 per 10,000 [95% CI 0.18; 6.94]). The ten most common causes of death accounted for 72.30% of the mortality difference. Infant mortality also had signifi cantly higher age-adjusted rates in high inequality areas (2.80 per 10,000 [95% CI 0.86; 4.74]), as well as among males (27.37 per 10,000 [95% CI 6.19; 48.55]) and females (15.07 per 10,000 [95% CI 3.65; 26.48]). CONCLUSIONS: The study results support the relative income hypothesis. After propensity score matching cause-specifi c mortality rates was higher in more unequal areas. Studies on income inequality in smaller areas should take proper accounting of heterogeneity of social and demographic characteristics.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: A realização da angiografia coronariana na insuficiência cardíaca sem etiologia definida é frequentemente justificada para avaliação diagnóstica de cardiopatia isquêmica. Porém, o benefício clínico dessa estratégia não é conhecido. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de cardiopatia isquêmica mediante critérios angiográficos em pacientes com insuficiência cardíaca e fração de ejeção reduzida sem etiologia, assim como o seu impacto na decisão terapêutica. MÉTODOS: Foram avaliados pacientes ambulatoriais consecutivos com insuficiência cardíaca e disfunção sistólica, que tiveram a angiografia coronariana indicada para esclarecimento etiológico da cardiopatia, no período de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2010. Os pacientes com diagnóstico de doença arterial coronariana, sorologia positiva para doença de Chagas, cardiopatia congênita, valvopatia grave ou pacientes submetidos a transplante cardíaco foram excluídos da análise. A amostra foi dividida em dois grupos conforme a indicação do cateterismo. Grupo-1: Sintomáticos em razão de angina ou insuficiência cardíaca refratária. Grupo-2: Presença de > 2 fatores de risco para doença arterial coronariana RESULTADOS: Cento e sete pacientes foram incluídos para análise, sendo 51 (47,7%) pacientes pertencentes ao Grupo-1 e 56 (52,3%), ao Grupo-2. A prevalência de cardiopatia isquêmica foi de 9,3% (10 pacientes), e todos pertenciam ao Grupo-1 (p = 0,0001). Durante o seguimento, apenas 4 (3,7%) tiveram indicação de revascularização miocárdica; 3 (2,8%) pacientes apresentaram complicações relacionadas ao procedimento. CONCLUSÃO: Em nosso trabalho, a realização da angiografia coronariana em pacientes com insuficiência cardíaca e disfunção sistólica sem etiologia, apesar de embasada pelas atuais diretrizes, não evidenciou benefício quando indicada apenas pela presença de fatores de risco para doença arterial coronariana.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUÇÃO: Há evidência, embasada por estudos em modelos experimentais de infecção pelo Trypanosoma cruzi, e também por investigações histopatológicas em humanos com a doença de Chagas, de que distúrbios de natureza isquêmica participem da patogênese de lesões miocárdicas na fase crônica da moléstia. Esses distúrbios isquêmicos derivam de desregulação microcirculatória. Dor precordial atípica é sintoma comum em pacientes na fase crônica da doença de Chagas. Em substancial proporção desses pacientes, apesar da inexistência de obstruções coronárias angiograficamente detectáveis, documenta-se com cintilografia miocárdica a ocorrência de distúrbios perfusionais durante o estresse, que são reversíveis após repouso. MÉTODOS: Estudo unicêntrico, prospectivo, de coorte única, com intervenção terapêutica seguida de reavaliação quantitativa, após 90 dias, da área ventricular apresentando alterações perfusionais isquêmicas inicialmente detectadas em pacientes cardiopatas chagásicos com coronárias angiograficamente normais. A cintilografia miocárdica de perfusão será executada com o método SPECT, antes e após 90 dias da intervenção terapêutica, tendo o sestamibi-Tc99m como radiotraçador e o esforço físico ou o estímulo vasodilatador com dipiridamol como estressores. A intervenção terapêutica consistirá de ácido acetilsalicílico (dose de 100 mg diária) associado a verapamil (dose diária de 160 mg, em duas tomadas de 80 mg). O desfecho primário do estudo será redução > 50% da área ventricular de isquemia miocárdica reversível calculada pelo mapa polar da cintilografia miocárdica de perfusão. CONCLUSÕES: Este é o primeiro estudo de intervenção terapêutica para atenuar ou reverter alterações miocárdicas isquêmicas de origem microvascular em pacientes com cardiopatia chagásica crônica.